sexta-feira, abril 13, 2007

A Mil Anos Luz


Em relação à palavra “Grátis” sou meio céptico, e por isso admito a minha admiração quando surgiram a custo zero, jornais que nos são distribuídos diariamente em vários pontos do país. Não são os mais completos, nem dedicam uma ou mais páginas a uma só notícia. Mas a realidade é que eles estão por aí, e são-nos apresentados sem nos cobrarem um tostão. Mas no meio deste “despertar” para um país mais civilizado, onde a informação é gratuita, assisti a uma situação que me deixou no mínimo, preocupado.

Para quem não sabe, os jornais são dispostos numa espécie de caixa metálica disposta na parede, com uma abertura de cerca de 20 cm para que os clientes retirarem uma cópia.

Mas o que me deixou preocupado, foi reparar na grande quantidade de folhas espalhadas pelo chão, fazendo claro uma enorme quantia de lixo, o que é na realidade uma imagem muito triste. O que pude deduzir, é que se é grátis, podemos muito bem retirar outro, em vez de apanharmos o que deixamos cair.

Queixamo-nos disto e daquilo, dos preços elevados, das más condições, das péssimas perspectivas de futuro, mas quando alguma mudança, muito positiva neste caso, acontece, damos com os burros na água. Temos pena.

2 Comments:

Blogger pb said...

confesso que sou leitor assiduo do destak, na estaçáo do Pragal, retiro um e enquanto o comboio não vem e mesmo ja depois lá dentro, durante a viagem, tenho tempo de o ler. Mas, no fim da leitura, fico sempre com um peso na consciencia, porque acabo sempre por o deitar no contentor de lixo, ora se existissem recepientes próprios para recolher os jornais usados, quantas arvores não se poupariam ?
deixo-te um abraço

17 abril, 2007 21:47  
Blogger Moura ao Luar said...

Aqui na Mouralândia não há nada disso :-)

18 abril, 2007 22:11  

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